Bem estar e saúde mental: entenda porque essa é a pauta do momento para gestores de RH

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Promover um ambiente de trabalho saudável e motivador sempre foi uma das maiores missões do RH. Mas agora, no mundo pós Covid, essa necessidade se tornou ainda mais relevante e abrangente – com o crescimento dos casos de ansiedade e depressão ao redor do mundo, é preciso ir além da questão produtividade e ponderar, também, qual o papel das empresas na promoção da saúde mental de seus colaboradores.

Por isso, hoje vamos falar porque esta é a pauta do momento para gestores de Recursos Humanos e deve, mais do que nunca, ter destaque nas ações do setor. 

Uma outra “pandemia”

Embora o mundo atravesse um período mais “tranquilo” em relação à Covid, é fato que ainda estamos lidando com os “estragos” causados pela crise sanitária. No que diz respeito aos reflexos comportamentais, por exemplo, dados da OMS apontam que, no primeiro ano pós o Covid, casos de ansiedade e depressão subiram 25% no mundo todo.

Isso, por si só, já aumenta os holofotes sobre a questão da saúde mental. Mas, a urgência em falar sobre o tema no ambiente de trabalho não se deve somente aos efeitos da pandemia. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Gattaz Health & Results relevou que, em 7 anos (de 2015 a 2022), houve um aumento de 18% na prevalência de burnout entre trabalhadores brasileiros. O estudo ganhou destaque no 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, realizado no ano passado.

Em outras palavras, embora a pauta não seja nova, a pandemia evidenciou a necessidade do autocuidado. É possível afirmar, inclusive, que a questão ultrapassou o âmbito da “vida pessoal” e deve ser abordada como questão de segurança do trabalho, sobretudo pelos seguintes motivos:

Produtividade

Do ponto de vista dos negócios, o argumento que mais pesa para justificar a promoção do bem estar e saúde mental no ambiente corporativo é a questão da produtividade. A relação entre motivação e desempenho é direta: colaboradores infelizes e insatisfeitos certamente tem a qualidade do seu trabalho afetada.

Agora pense o seguinte: por mais que a empresa elabore ações para reverter cenários comuns como esses, se houverem casos de depressão, de ansiedade ou burnout entre os colaboradores, por exemplo, pode ser preciso ir além: em muitos casos, o tratamento médico é fundamental para reestabelecer o emocional de quem sofre do problema.

Sendo assim, os gestores devem estar preparados para identificar quando a queda da produtividade pode estar relacionada à problemas de saúde mental e a empresa deve contar com um protocolo para lidar tais problemas (um protocolo que vá além de simplesmente afastar o colaborador de suas atividades).

Responsabilidade Social

Mais do que nunca, as empresas tem um papel importante na construção de um mundo mais justo e “humanizado”. E, quando falamos de doenças mentais, ainda existem tabus a serem quebrados: a dificuldade de falar sobre o tema, de aceitar o diagnóstico e, principalmente, de não estigmatizar quem sofre do problema.

Nesse sentido, as empresas podem ser agentes transformadores: promovendo ações de conscientização, falando sobre a importância de relações de trabalho sadias e, principalmente, sobre a necessidade do autocuidado.

Os gestores devem considerar, também, que existe o medo de ser julgado ou, até mesmo, demitido por conta de um diagnóstico de ordem psicológica ou psiquiátrica. Agora, se a empresa está engajada com a questão, ajuda a derrubar preconceitos, dá segurança aos seus colaboradores e, inclusive, aumenta seu potencial de reter talentos. Uma vez que, mais do que nunca, os profissionais estão em busca de empresas que valorizem o ser humano.

Obrigações legais

A segurança e salubridade do ambiente corporativo é uma questão prevista por lei há tempos. No entanto, os gestores devem sempre ficar atentos aos novos alinhamentos dos conselhos de saúde e dos sindicatos trabalhistas em torno das doenças mentais e sua relação para com o trabalho.

Um bom exemplo é que, em janeiro de 2022, a OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou a Síndrome de Burnout como uma doença ocupacional. O que isso muda para as empresas? Agora, o profissional diagnosticado com a síndrome tem direito ao afastamento com todas as garantias previstas por lei.  Nesse caso, especificamente, o entendimento é que a Síndrome de Burnout é provocada pelo excesso de trabalho, algo que pode responsabilizar os empregadores, direta ou indiretamente, pelo problema de saúde do funcionário.

Nesse sentido, é importante lembrar que, mesmo com a retomada das atividades presenciais, muitas empresas ainda permanecem em home office e/ou modelo híbrido e nem sempre conseguem evitar que seus colaboradores remotos trabalhem além da jornada. 

É preciso ficar atento para que essa atitude por parte dos colaboradores não leve à estafa. Isso sinaliza, mais uma vez, a importância de ações por parte do RH: é preciso treinar os supervisores para que eles sejam capazes de identificar os primeiros sinais de sobrecarga nos membros da equipe, afim de evitar a evolução do problema.

Fique atento!

Estabelecer metas acessíveis e, principalmente, ter uma boa comunicação entre líderes e equipes ajuda a diminuir excessos, resguardando a empresa contra possíveis questionamentos na justiça.

Por último e não menos importante: a empresa deve prestar assistência aos colaboradores no que diz respeito à remuneração justa e benefícios como vale transporte e alimentação. Sempre é importante lembrar que a dificuldade financeira é um dos maiores causadores de stress.

Viu como abordar este tema no mundo corporativo é indispensável? Aliás, essa preocupação não deve ser exclusiva dos gestores de RH, mas de todos os líderes e tomadores de decisão da empresa. No entanto, o setor de Recursos Humanos tem, por essência, as competências e ferramentas adequadas para trazer luz à essa pauta.

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