Se antes o salário era o fator determinante para um profissional optar por um cargo, hoje não mais. Cultura, clima organizacional, bem-estar mental e físico e tantos outros fatores influenciam essa escolha que deixou de ser apenas financeira para ser, também, sobre qualidade de vida. Afinal, de que adianta ter dinheiro se você não tem saúde para viver bem, concorda? Bom, é isso o que grande parte dos profissionais que estão no mercado de trabalho defendem.
E há motivos claros para isso. De acordo com um estudo da International Stress Management Association, no Brasil, o estresse e outros sintomas de esgotamento emocional foram responsáveis por um aumento de 140% nos gastos trabalhistas, nos últimos dez anos. Já a pesquisa Global Learner Survey revelou que 92% dos brasileiros acreditam que os benefícios de saúde mental e bem-estar são importantes.
Os dados mostram que as organizações não podem mais separar o desempenho de seus negócios do bem-estar de seus colaboradores. Por isso, no artigo de hoje, vamos abordar sobre como a saúde mental pode trazer resultados positivos e o que a sua empresa pode fazer para melhorar esse indicador. Boa leitura!
Investir em bem-estar melhora resultados dos negócios
Um estudo conduzido pelo Gympass revelou que os colaboradores estão mais estressados do que nunca e, consequentemente, passaram a necessitar de recursos para cuidar de sua saúde física e emocional. A pesquisa foi feita com mais de 2.000 líderes de Recursos Humanos que estão investindo no bem-estar da força de trabalho em nove países, entre eles Brasil, Estados Unidos e Reino Unido.
A partir da análise dos dados coletados, foi possível concluir que as organizações que priorizam o bem-estar de seus funcionários dispõem de uma equipe mais feliz, engajada e produtiva. No Brasil, 97% daquelas que mensuram o ROI (Retorno sobre o investimento) dos seus programas veem resultados positivos. Além disso, 89% dos participantes acreditam que os benefícios de bem-estar são importantes para a aquisição de talentos, enquanto 86% pensam que são importantes para a retenção.
Já o C-Level também reconhece o potencial dessas iniciativas, uma vez que 90% dos executivos consideram que eles são uma medida que traz redução de custos e 85% dizem que são uma vantagem competitiva. Dessa forma, devido à crise de bem-estar que o mundo corporativo enfrenta, as companhias que perceberam o valor desses programas terão sucesso no longo prazo.
Quais são as consequências em não investir em bem-estar?
Se investir em qualidade de vida traz resultados positivos, o não investimento pode resultar em perdas. Altos índices de absenteísmo, turnover e afastamentos refletem em perda de dinheiro, produtividade e resultados.
Por exemplo, um colaborador que vai até o seu local de trabalho, mas não está presente ali de fato, não é nada produtivo. Então, os custos para manter esse profissional acabam sendo mais altos do que um programa de bem-estar.
Além disso, aquelas que não investem nessas iniciativas tendem a ficar para trás, pois deixam de ser atraentes para novos talentos e, até mesmo, para a retenção daqueles que já fazem parte da equipe. Por isso, é fundamental que o RH conheça os problemas existentes e suas consequências para que, assim, possa tomar as medidas necessárias para reverter o quadro.
Como implementar um programa de bem-estar?
Os programas de bem-estar no trabalho são iniciativas e políticas desenvolvidas com a finalidade de promover a saúde física e mental, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a satisfação geral dos colaboradores. De forma geral, eles incluem ferramentas que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida geral dos funcionários.
Para uma implementação eficaz, é necessário reconhecer as necessidades da equipe e o que faz sentido para cada indivíduo. Assim, é possível oferecer benefícios personalizados e que, de fato, tragam resultados positivos. Vale destacar que o feedback é uma ferramenta indispensável, pois, por meio dele pode-se medir a satisfação da equipe com relação ao programa.
A seguir, confira algumas ideias que podem ser implementadas:
Pausas planejadas
Os prazos apertados e as tarefas acumuladas podem levar a um esgotamento, por isso, incentivar pausas regulares ajuda a recarregar as energias, aliviando a fadiga e melhorando a concentração.
Atividade física
Um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que o sedentarismo pode levar 500 milhões de pessoas a desenvolverem doenças até 2030. Em contrapartida, estudos comprovam os benefícios do exercício físico para a saúde física e mental.
Ergonomia
A ergonomia é fundamental para prevenir lesões e desconfortos. Assim, cabe averiguar se os colaboradores têm cadeiras, mesas, computadores e demais ferramentas adequadas, a fim de evitar problemas e melhorar o conforto durante o trabalho.
Auxílio bem-estar
É uma forma de oferecer uma bonificação para os funcionários para que eles decidam o que atende melhor suas necessidades de saúde mental.
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Esse benefício pode ser utilizado em farmácias para a compra de medicamentos, em hospitais e consultórios médicos ou odontológicos para consultas e tratamentos, bem como em laboratórios para exames essenciais. Além disso, ele também pode ser utilizado em academias, promovendo a saúde física, e em casas de repouso, garantindo cuidados adequados para os que precisam de atenção contínua.
Ao optar pela solução da Benefício Certo, você pode contar com benefícios como:
- Ampla cobertura: farmácias, hospitais, consultórios médicos e odontológicos, laboratórios e serviços especializados, proporcionando acesso a cuidados essenciais.
- Saúde em foco: de academias até clínicas especializadas, a prioridade é saúde e qualidade de vida.
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