A inovação é um dos princípios estratégicos para alavancar o alcance da marca e fomentar o crescimento dos negócios. Mais que um simples desejo de mudança, é uma área complexa que, quando aplicada da maneira correta, pode trazer resultados satisfatórios. A tecnologia é uma grande aliada dessa missão. Prova disso são os sucessos numéricos, receitas exponenciais resultantes de negócios que otimizaram suas produções e vendas por meio da aplicação efetiva de softwares especializados, desde um sistema ERP gratuito até a completa integração com CRM, mais voltado para a relação com os clientes.
No entanto, é importante frisar que a inovação abrangem um vasto terreno e tem de ir muito além da tecnologia, deve estar conectada aos princípios de toda a empresa. Como esse termo tornou-se na moda, não é incomum que empresas tradicionais tendam a se promover como inovadoras, o que acaba fazendo mais mal do que bem. Em tempos de crise e quando os custos precisam ser cortados, é comum que as medidas identificadas como inovações sejam as primeiras a serem afetadas pela redução do investimento. Isso poderia levar a um retrocesso total da empresa, até mesmo a um nível inferior ao atingido antes da aplicação de tais tecnologias. O fato é que as empresas que desejam se conectar com a inovação devem estar abertas à experimentação e ao erro. É importante que a cultura corporativa mude, principalmente na área de recursos humanos e, em última instância, no âmbito da formação de colaboradores.
Antes de tudo, a inovação deve ser um conjunto de estratégias desenhadas de modo sistêmico, abordando, primordialmente, uma profunda transformação na postura da empresa. A partir disso, todas as dinâmicas devem ser repensadas. Os gestores devem estar genuinamente interessados em reaprender e desaprender tudo que já sabem.
Design thinking como aliado
Em termos práticos, o design thinking é um grande aliado na construção dessas estratégias. Isso porque, antes de tudo, é importante entender que não existe uma fórmula universal, que vai transformar uma empresa ou um negócio em algo inovador de maneira simples. Assim, o design thinking é uma maneira aplicada de materializar o entendimento dessa não uniformidade da inovação, especialmente, por ser uma estratégia focada em pessoas. Em resumo, é um método de desenho de pensamento que vai guiar as decisões da empresa.
Entre os passos principais de um sistema que aplique esse tipo de pensamento, estão a empatia e a co-criação. Isso porque é essencial que a empresa consiga, minimamente, se colocar no lugar do cliente para entender oportunidades e soluções. Do mesmo modo, é importante que o público-alvo sinta-se convidado para indicar possíveis respostas.
De qualquer forma, mesmo com tanta abertura, é importante estruturá-la com planos específicos. Os três pontos principais a observar são a matriz de certeza, a matriz de suspeita e a matriz de hipóteses. Os três trabalharão juntos para orientar as tomadas de decisões (das mais acertadas às mais arriscadas) e o conteúdo de cada uma.
Mãos dadas com a tecnologia digital
Softwares de gestão serão fundamentais para a aplicação das estratégias de inovação. Como citado anteriormente, sistemas como o ERP e o CRM podem alavancar resultados muito satisfatórios, integrados para gerarem melhores resultados.
Isso porque o ERP proporciona a possibilidade de confecção de um sistema central, que unificará todas as áreas da empresa. Enquanto isso, o CRM traz ferramentas de comunicação com os consumidores em potencial ou já conquistados. Uma vez elaborada uma estratégia efetivamente inovadora, com diretrizes experimentais bem definidas e prontas para o risco, com alguma margem de segurança a tecnologia digital alicerça e corresponde ao elemento-chave para que os projetos saiam do plano mental e possam ser executados na prática.
