Um dos pilares de qualquer empresa, o departamento de Recursos Humanos passou, ao longo do tempo, por muitas transformações. De um setor que era unicamente responsável por administrar o departamento pessoal, sua atuação atualmente é vista como estratégica e essencial para o sucesso de qualquer negócio. No entanto, muitos gestores da área ainda adotam práticas antigas que podem comprometer o desempenho não só do setor, como o de toda a corporação. Pensando nisso, listamos alguns erros que devem ser evitados pelos administradores de Recursos Humanos. Confira:
Não entender do negócio
Numa corporação, o negócio é a razão de existir: seu objetivo é oferecer ao mercado um produto/serviço de excelência e, para que toda a equipe possa trabalhar com essa mesma visão, é essencial que o gestor de RH – o grande responsável por montar esse time – conheça as particularidades da atividade.
Profissionais que limitam seu conhecimento exclusivamente ao universo de Recursos Humanos podem impactar todo o ciclo de produtividade da empresa. Isso porque um recrutador que não entende do negócio, corre o risco de usar informações subjetivas na hora da seleção de colaboradores que, por sua vez, podem não ser os mais preparados para integrar essa equipe.
Toda essa dinâmica pode prejudicar o desempenho dos empregados, as relações internas e, consequentemente, o produto/serviço da empresa. Portanto, é preciso sair da “bolha” e conhecer, de fato, todo o projeto no qual você está envolvido.
Ser reativo
Por ser um setor que lida com muita burocracia, gestores de RH correm o risco de cair numa rotina que os deixam numa “zona de conforto”. Dessa forma, questões como o planejamento podem ficar em segundo plano, fazendo com que problemas sejam encarados somente quando acontecem.
Considerando que todas as decisões tomadas pelo RH impactam no desempenho do negócio, ficar “esperando” as coisas acontecerem pode resultar em perda de tempo e dinheiro. Portanto, os gestores de Recursos Humanos devem ter uma visão estratégica, participando de forma proativa dos rumos desse negócio.
Evitar tecnologias
Trabalhar com RH é lidar somente com pessoas – esse pensamento amplamente difundido pode levar muitos a acreditar que o dia a dia do gestor de Recursos Humanos envolve apenas contatos sociais. No entanto, escolher a área para evitar lidar com tecnologia é um grande erro – o uso de ferramentas digitais em todos os departamentos já é uma realidade.
Mais do que nunca, as empresas tem investido em sistemas de gerenciamento, realidade virtual e/ou aumentada, recrutamento remoto, seleção informatizada e, até mesmo, aplicativos. Sendo assim, um profissional que se limita ao “básico da informática” é visto como ultrapassado. E, pensando em todo departamento em si, resistir ou dificultar a implantação de novas tecnologias é fechar os olhos para métodos mais eficientes de trabalho.
Trabalhar pela equipe
Uma visão bastante ultrapassada do papel do RH é imaginar que ele precisa explorar o desempenho dos empregados poupando, ao máximo, os recursos da empresa. Acreditar que a concessão de benefícios, por exemplo, é um gasto supérfluo é não entender a relação entre satisfação e produtividade.
Um bom gestor de Recursos Humanos não é aquele que consegue encontrar profissionais dispostos a trabalhar pelo “mínimo” possível, mas sim aquele que consegue mediar os interesses da organização e os da equipe. Nesse sentido, o RH deve enxergar oportunidades de aumentar o engajamento dos colaboradores, ao mesmo passo que transmite ao empregador a segurança de que seu investimento em benefícios e melhores salários resultará em mais eficiência.
Não ter os líderes como parceiros
Da mesma forma, manter um “distanciamento” da liderança é um mindset que precisa ser mudado. Se isolar como um departamento que “só cumpre funções” e não se envolve na tomada de decisão da empresa é menosprezar o potencial dos Recursos Humanos. O contato próximo aos diretores e demais líderes é fundamental não só para mediar conflitos de interesse, mas também para levar propostas que, como mencionamos anteriormente, podem resultar aumentar da produtividade.
Evitar o contato com os líderes não é evitar problemas, pelo contrário: um departamento de Recursos Humanos que não busca o auxilio da sua diretoria não passa confiança aos demais colaboradores e, certamente, não conseguirá explorar o potencial humano da empresa.
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