Transporte Público x Produtividade: Saiba como otimizar os deslocamentos e combater o estresse da equipe.

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Ninguém duvida de que encarar o transporte público diariamente é um dos maiores causadores de stress no trabalhador brasileiro. Especialmente se levarmos em conta a lotação e os múltiplos deslocamentos, tão comuns nos grandes centros urbanos. 

Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e o Sebrae apontam que os moradores dessas regiões passam, em média, 21 dias no trânsito. 

A pesquisa intitulada “Mobilidade Urbana 2022”, repercutida pela Agência Brasil, indica que quase um terço dos entrevistados levam cerca de 1 hora por dia para chegarem ao trabalho, faculdade e demais atividades. Outros 32% gastam até 2 horas em tais percursos.

É fato que começar e terminar o dia dessa forma acaba impactando na disposição e qualidade de vida das pessoas. Justamente por isso, os gestores de Recursos Humanos devem trazer essa discussão dentro da empresa, apresentando soluções que possam minimizar o desgaste dos funcionários no seu deslocamento até o trabalho. 

Problema a ser combatido

A relação entre congestionamentos e estresse é notória: além da poluição sonora e visual próprias dos ambientes superlotados, ficar “parado” esperando chegar até o destino passa a impressão de estar “perdendo” um tempo precioso todos os dias. Quem precisa enfrentar essa rotina já começa o dia com uma tensão levada, o que pode resultar em piora da saúde mental.

Por mais evidente que pareça, dados sobre o tema foram levantados sistematicamente pela empresa britânica Vitality Health juntamente com a Universidade de Cambridge (Reino Unido) e apontaram que, independentemente do veículo utilizado, deslocamentos superiores a 30 minutos afetam a qualidade do sono (46% dos entrevistados afirmaram dormir menos horas do que o recomendado), causam maior propensão à depressão (apontado por 33%) e aumentam o stress no ambiente de trabalho (12%). 

Embora tal estudo tenha sido realizado no país europeu, não é exagero afirmar que, no Brasil, o impacto do trânsito pode ser ainda mais profundo, uma vez que, por aqui, a mobilidade urbana ainda carece de muitas melhorias. Se levarmos em conta, ainda, que grande parte das ofertas de empregos está centralizada nas mesmas regiões, temos ainda mais argumentos que elevam a importância do tema dentro das empresas.

Incentivo e otimização do uso do transporte público

Mesmo diante de tantos desafios, o transporte público ainda é a melhor opção para os grandes centros urbanos, especialmente se pensarmos do ponto de vista sustentável. Além de ser uma medida eficiente para combater a poluição, diminuir o número de veículos particulares nas ruas reduz, consequentemente, o congestionamento e torna as viagens mais rápidas para todos. Por isso é preciso estimular o uso da modalidade e, até mesmo, torna-la mais eficiente. Veja como as empresas podem contribuir para esse avanço:

Programas de conscientização 

Como mencionado, é preciso estimular o uso desse tipo de transporte, pois ele é a alternativa mais adequada para aumentar a fluidez do trânsito. Para isso, a empresa pode adotar um programa que conscientize sobre tal importância e, ao mesmo tempo, demonstre como tornar o tempo gasto dentro dos ônibus, trens e metrôs mais agradável. É possível distribuir informativos com dicas de como aproveitar a viagem para relaxar, se atualizar ou aprender, destacando que o momento pode ser uma ótima oportunidade para: 

  • Ler;
  • Ouvir música;
  • Acompanhar podcasts;
  • Colocar as séries em dia;
  • Assistir noticiários, etc.

Inclusive, o programa de conscientização pode incluir o Vale Cultura – benefício que facilita o acesso dos colaboradores a arte, música, obras literárias, etc. Com ele, a empresa destina uma verba mensal para que os funcionários possam adquirir itens de entretenimento, como livros, por exemplo.

Trajetos Mapeados

Conhecer o trajeto dos funcionários não deve se resumir a saber, durante o recrutamento, onde o colaborador reside e qual o meio de transporte utilizado. É preciso que os gestores atualizem periodicamente essas informações e utilizem esses dados para traçar itinerários mais eficientes para seus funcionários. Além de diminuir gastos com passagens, mapear os deslocamentos pode reduzir o tempo de viagem.

Inclusive, a Benefício Certo trabalha com uma tecnologia de processamento de dados que cruza as informações do colaborador com o local de trabalho e as linhas de transporte disponíveis. Com o Rota Certa, seus colaboradores terão a garantia do melhor percurso e, a empresa, melhor gerenciamento da verba destinada ao vale transporte.

Jornadas flexíveis

Um dos grandes problemas do transporte público é a superlotação dos horários de pico. Geralmente, a maior concentração de pessoas nas vias da cidade ocorre por volta das 7h às 9h da manhã e entre às 17h e as 19h30 da tarde/noite. Uma alternativa interessante para reduzir o stress gerado pelo trânsito é oferecer flexibilidade nos horários de entrada e saída (baseados numa carga horária mínima ou em produtividade). Dessa forma, o colaborador pode escolher pegar o ônibus, trem ou metrô num horário menos disputado e, assim, ter um deslocamento menos tumultuado até a empresa. 

No geral, essa medida causa uma impressão positiva nos funcionários, uma vez que eles podem encaixar outras atividades no seu dia, visto que não possuem expedientes tão rígidos. No entanto, para não impactar o andamento dos projetos, é preciso ter um planejamento entre as equipes e determinar, previamente, quais ocasiões podem ser mais propícias para expedientes que comecem ou terminem mais tarde. Nesse caso, o gestor deve ter um bom controle da produtividade e, claro, da pontualidade dos funcionários.

Trabalho híbrido

Outra estratégia interessante, e muito valorizada atualmente, o teletrabalho durante dias determinados pode reduzir significativamente o desgaste dos funcionários em relação aos deslocamentos até a empresa. Assim como no caso da jornada flexível, é possível estabelecer uma escala para que os colaboradores trabalhem de casa alguns dias da semana e, em outros, de forma presencial. Nesse esquema, a empresa pode determinar, por exemplo, que um colaborador realize suas tarefas 2 dias em home office e 3 dias presencialmente – toda semana ou a cada 15 dias, por exemplo. A periodicidade fica a critério do empregador, desde que acordado mutuamente em anexo de contrato de trabalho.

Embora o stress nas grandes cidades seja algo comum, é essencial levar em consideração a seu impacto na satisfação e produtividade dos funcionários. Melhorar a qualidade de vida do time também é papel do gestor de RH, pois essa atitude está totalmente alinhada à negócios de sucesso.

Portanto, se você procura as melhores soluções em oferta e gestão de Vale Transporte, fale conosco. A Benefício Certo é especialista no assunto e pode ajudar sua empresa a se tornar ainda mais competitiva!

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